23 de setembro de 2011

Dicas para estudantes de jornalismo dadas pelos jornalistas da Folha.

Nada melhor do que ouvir a voz da experiência.

Como fazer uma reportagem

Muito se discute sobre o fim da obrigatoriedade do diploma aos jornalistas, enquanto uns manifestam suas opiniões; sejam a favor ou contra, outros fazem do tema, material para o humor. Neste vídeo, Rafinha Bastos com uma pitada de ironia, mostra que qualquer pessoa é capaz de fazer uma matéria, e seguindo a linha de pensamentos dos que comentaram na página, muitos curtiram a profissão.
A reportagem passa a impressão de que o jornalismo se resume aquilo. Sim, realmente não é difícil aparecer no vídeo. Mas e quanto à produção, a elaboração dos textos, os fins de semanas e feriados que se perdem na redação, sei que a vida de jornalista não é mole não, tenho em casa um exemplo.
A ilusão de que qualquer um possa ser jornalista, para quando o indivíduo se depara com as dificuldades. É incrível a ingenuidade, chega a ser engraçado. Percebo que as pessoas definem a profissão como glamurosa, somente porque vêem o repórter na telinha. Jornalismo não é só Tv. E quanto às outras mídias?? Impresso por exemplo, dentre tantas as exigências, impõe ao profissional elaborar várias matérias por dia, isso porque o importante é “fechar o jornal”. Vejo pelos corredores os profissionais malucos por notícias.
Para se destacar entre tantos da área, é preciso muita dedicação e principalmente paixão pelo trabalho, não somente um querer baseado na ilusão.

21 de setembro de 2011

Perfil nas redes sociais influencia avaliação profissional, diz pesquisa

Está quase todo mundo conectado nas redes sociais, mas você sabe o que deve ser evitado dentro da internet? Todo mundo sabe que as redes sociais são populares. Elas reúnem amigos, colegas de trabalho e contatos profissionais. O que a maioria das pessoas não se dá conta é que o modo como se comporta nas redes sociais pode aumentar as chances de conseguir uma contratação no mundo lá fora. Dependendo do que se expõe nas redes, pode também prejudicar profissionalmente. Uma pesquisa feita por uma das maiores consultorias de recrutamento de pessoal do mundo, com 210 executivos brasileiros, mostrou que 83% deles acreditam que o perfil dos candidatos nas redes sociais influencia na hora de fazer uma avaliação do profissional. Ao todo, 44% dos entrevistados disseram que um perfil negativo pode ser suficiente para desclassificar um candidato em fase de seleção. Apenas 39% dos executivos disseram que conversariam com um candidato mesmo se ele tiver um perfil considerado ruim na internet. Jacqueline Resch é diretora uma empresa de recursos humanos para recrutamento de executivos. Ela diz que os perfis da rede já fazem parte das informações que as empresas buscam sobre qualquer candidato a emprego. Mas o que é realmente ruim de expor nas redes sociais e o que ajuda quem está em busca de uma oportunidade de trabalho? “Eu diria que não é adequado você estar totalmente informal, em traje de praia, em um site que é profissional, ou ser veemente em ideias que o bom senso talvez não aprove, como pessoas que participam de comunidades meio estranhas. É bom aproveitar tanto para aumentar rede de contatos, como para estabelecer conexões com quem você pode fazer negócios. Você pode ter muitos ganhos utilizando redes profissionais, mas também tem de tomar cuidado para aquilo não virar inimigo”, orienta Jacqueline Resch. O perfil de Flávia em uma rede social foi determinante para o recrutador de pessoal Alex Mendonça na hora de contratá-la. “Quando eu procurei a rede social e encontrei a Flávia em um ambiente mais descontraído, vi que era a pessoa ideal para trabalhar com a gente”, disse. O advogado Luíz Felizardo Barroso, que é dono uma empresa, já teve de demitir uma funcionária depois de uma experiência negativa descoberta nas redes sociais. “Ela ficava dormindo dentro posto trabalho. Não sabíamos o que ela fazia e verificamos um vídeo dela dançando. Ela é dançarina de funk. Então, passava a noite dançando e vinha dormir no emprego. Então, a mídia social foi boa para nós, mas para ela decididamente não foi”, contou o advogado Luíz Felizardo Barroso.

Polícia diz que homem contratado para matar forjou crime com ketchup

A polícia de Pindobaçu, município a 400 km de Salvador, foi surpreendida com uma história inusitada a partir de uma queixa de roubo. Uma mulher teria procurado a delegacia da cidade alegando que R$ 1 mil teriam sido tomados por assalto por um homem. Ao encontrar o suspeito, a polícia descobriu que o homem tinha sido contratado pela mulher para assassinar uma pessoa. No entanto, em acordo firmado com aquela que seria sua vítima, o homem optou por não cometer o crime e decidiu encenar a morte usando molho de ketchup e uma faca. Em seguida, ele tirou uma fotografia da 'morta', entregou à mandante como prova da ação e recebeu o pagamento. A trama foi descoberta quando a mulher que deveria estar morta foi avistada pela mandante, na feira da cidade, aos beijos com aquele que seria o seu assassino, alguns dias após a entrega da foto. O caso aconteceu no dia 24 de junho, mas foi divulgado esta semana pela polícia de Pindobaçu, cidade com pouco mais de 20 mil habitantes. Segundo o delegado Marconi Almino de Lima, o homem alegou que teria aceito o serviço porque estava sem emprego e precisava de dinheiro. No entanto, ao perceber que a vítima era sua “conhecida”, resolveu bolar o plano. Para dar mais realidade à fotografia apresentada como prova do crime, o homem levou a vítima para um matagal, amarrou seus braços e pernas e a amordaçou, além de inserir uma faca entre o braço e o peito da mulher, simulando um esfaqueamento. O ketchup serviu para forjar o sangue. Marconi Almino de Lima explicou que ninguém está preso, mas os três envolvidos respondem a processos na Justiça. "A mandante está respondendo por ter encomendado o crime, já o homem responde pelo crime de extorsão e a mulher que seria a vítima responde por co-participação na trama", explicou o delegado.