23 de setembro de 2011

Dicas para estudantes de jornalismo dadas pelos jornalistas da Folha.

Nada melhor do que ouvir a voz da experiência.

Como fazer uma reportagem

Muito se discute sobre o fim da obrigatoriedade do diploma aos jornalistas, enquanto uns manifestam suas opiniões; sejam a favor ou contra, outros fazem do tema, material para o humor. Neste vídeo, Rafinha Bastos com uma pitada de ironia, mostra que qualquer pessoa é capaz de fazer uma matéria, e seguindo a linha de pensamentos dos que comentaram na página, muitos curtiram a profissão.
A reportagem passa a impressão de que o jornalismo se resume aquilo. Sim, realmente não é difícil aparecer no vídeo. Mas e quanto à produção, a elaboração dos textos, os fins de semanas e feriados que se perdem na redação, sei que a vida de jornalista não é mole não, tenho em casa um exemplo.
A ilusão de que qualquer um possa ser jornalista, para quando o indivíduo se depara com as dificuldades. É incrível a ingenuidade, chega a ser engraçado. Percebo que as pessoas definem a profissão como glamurosa, somente porque vêem o repórter na telinha. Jornalismo não é só Tv. E quanto às outras mídias?? Impresso por exemplo, dentre tantas as exigências, impõe ao profissional elaborar várias matérias por dia, isso porque o importante é “fechar o jornal”. Vejo pelos corredores os profissionais malucos por notícias.
Para se destacar entre tantos da área, é preciso muita dedicação e principalmente paixão pelo trabalho, não somente um querer baseado na ilusão.

21 de setembro de 2011

Perfil nas redes sociais influencia avaliação profissional, diz pesquisa

Está quase todo mundo conectado nas redes sociais, mas você sabe o que deve ser evitado dentro da internet? Todo mundo sabe que as redes sociais são populares. Elas reúnem amigos, colegas de trabalho e contatos profissionais. O que a maioria das pessoas não se dá conta é que o modo como se comporta nas redes sociais pode aumentar as chances de conseguir uma contratação no mundo lá fora. Dependendo do que se expõe nas redes, pode também prejudicar profissionalmente. Uma pesquisa feita por uma das maiores consultorias de recrutamento de pessoal do mundo, com 210 executivos brasileiros, mostrou que 83% deles acreditam que o perfil dos candidatos nas redes sociais influencia na hora de fazer uma avaliação do profissional. Ao todo, 44% dos entrevistados disseram que um perfil negativo pode ser suficiente para desclassificar um candidato em fase de seleção. Apenas 39% dos executivos disseram que conversariam com um candidato mesmo se ele tiver um perfil considerado ruim na internet. Jacqueline Resch é diretora uma empresa de recursos humanos para recrutamento de executivos. Ela diz que os perfis da rede já fazem parte das informações que as empresas buscam sobre qualquer candidato a emprego. Mas o que é realmente ruim de expor nas redes sociais e o que ajuda quem está em busca de uma oportunidade de trabalho? “Eu diria que não é adequado você estar totalmente informal, em traje de praia, em um site que é profissional, ou ser veemente em ideias que o bom senso talvez não aprove, como pessoas que participam de comunidades meio estranhas. É bom aproveitar tanto para aumentar rede de contatos, como para estabelecer conexões com quem você pode fazer negócios. Você pode ter muitos ganhos utilizando redes profissionais, mas também tem de tomar cuidado para aquilo não virar inimigo”, orienta Jacqueline Resch. O perfil de Flávia em uma rede social foi determinante para o recrutador de pessoal Alex Mendonça na hora de contratá-la. “Quando eu procurei a rede social e encontrei a Flávia em um ambiente mais descontraído, vi que era a pessoa ideal para trabalhar com a gente”, disse. O advogado Luíz Felizardo Barroso, que é dono uma empresa, já teve de demitir uma funcionária depois de uma experiência negativa descoberta nas redes sociais. “Ela ficava dormindo dentro posto trabalho. Não sabíamos o que ela fazia e verificamos um vídeo dela dançando. Ela é dançarina de funk. Então, passava a noite dançando e vinha dormir no emprego. Então, a mídia social foi boa para nós, mas para ela decididamente não foi”, contou o advogado Luíz Felizardo Barroso.

Polícia diz que homem contratado para matar forjou crime com ketchup

A polícia de Pindobaçu, município a 400 km de Salvador, foi surpreendida com uma história inusitada a partir de uma queixa de roubo. Uma mulher teria procurado a delegacia da cidade alegando que R$ 1 mil teriam sido tomados por assalto por um homem. Ao encontrar o suspeito, a polícia descobriu que o homem tinha sido contratado pela mulher para assassinar uma pessoa. No entanto, em acordo firmado com aquela que seria sua vítima, o homem optou por não cometer o crime e decidiu encenar a morte usando molho de ketchup e uma faca. Em seguida, ele tirou uma fotografia da 'morta', entregou à mandante como prova da ação e recebeu o pagamento. A trama foi descoberta quando a mulher que deveria estar morta foi avistada pela mandante, na feira da cidade, aos beijos com aquele que seria o seu assassino, alguns dias após a entrega da foto. O caso aconteceu no dia 24 de junho, mas foi divulgado esta semana pela polícia de Pindobaçu, cidade com pouco mais de 20 mil habitantes. Segundo o delegado Marconi Almino de Lima, o homem alegou que teria aceito o serviço porque estava sem emprego e precisava de dinheiro. No entanto, ao perceber que a vítima era sua “conhecida”, resolveu bolar o plano. Para dar mais realidade à fotografia apresentada como prova do crime, o homem levou a vítima para um matagal, amarrou seus braços e pernas e a amordaçou, além de inserir uma faca entre o braço e o peito da mulher, simulando um esfaqueamento. O ketchup serviu para forjar o sangue. Marconi Almino de Lima explicou que ninguém está preso, mas os três envolvidos respondem a processos na Justiça. "A mandante está respondendo por ter encomendado o crime, já o homem responde pelo crime de extorsão e a mulher que seria a vítima responde por co-participação na trama", explicou o delegado.

16 de setembro de 2011

Uma Mulher inteligente falando dos homens...

Sábias palavras

... Minha Amiga, se Você acha que Homem dá muito trabalho, case-se com uma
Mulher e aí Você vai ver o que é Mau Humor ! (Fernanda Montenegro )

O modo de vida, os novos costumes e o desrespeito à natureza tem afetado a
sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está o macho da
espécie humana.

Tive apenas 1 exemplar em casa, que mantive com muito zelo e dedicação num
casamento que durou 56 anos de muito amor e companheirismo, (1952-2008)
mas, na verdade acredito que era ele quem também me mantinha firme no
relacionamento. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a
campanha 'Salvem os Homens!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da masculinidade a
fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

1. Habitat
Homem não pode ser mantido em cativeiro.
Se for engaiolado, fugirá ou morrerá por dentro.
Não há corrente que os prenda e os que se submetem à jaula perdem o seu DNA.
Você jamais terá a posse ou a propriedade de um homem, o que vai prendê-lo
a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente, com
dedicação, atenção, carinho e amor.

2. Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Homem vive de carinho, comida e bebida . Dê-lhe em
abundância. É coisa de homem, sim, e se ele não receber de você vai pegar
de outra. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã os mantém
viçosos, felizes e realizados durante todo o dia. Um abraço diário é como
a água para as samambaias. Não o deixe desidratar. Pelo menos uma vez por
mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Portanto
não se faça de dondoca preguiçosa e fresca. Homem não gosta disso. Ele
precisa de companheira autêntica, forte e resolutiva.

3. Carinho
Também faz parte de seu cardápio – homem mal tratado fica vulnerável a
rapidamente interessar-se na rua por quem o trata melhor.
Se você quer ter a fidelidade e dedicação de um companheiro completo,
trate-o muito bem, caso contrário outra o fará e você só saberá quando não
houver mais volta .

4. Respeite a natureza
Você não suporta trabalho em casa? Cerveja? Futebol? Pescaria? Amigos?
Liberdade? Carros? Case-se com uma Mulher. Homens são folgados.
Desarrumam tudo. São durões. Não gostam de telefones. Odeiam discutir a
relação. Odeiam shoppings. Enfim, se quiser viver com um homem, prepare-se
para isso.

5. Não anule sua origem
O homem sempre foi o macho provedor da família, portanto é típico
valorizar negócios, trabalho, dinheiro, finanças, investimentos,
empreendimentos. Entenda tudo isso e apóie.

6. Cérebro masculino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência
do cérebro feminino.
Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente
não possuem! Também, 7 bilhões de neurônios a menos).

Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero
objeto de decoração.
Se você se cansou de colecionar amigos gays e homossexuais delicados,
tente se relacionar com um homem de verdade.

Alguns vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você.
Não fuja desses, aprenda com eles e cresça. E não se preocupe, ao
contrário do que ocorre com as mulheres, a inteligência não funciona como
repelente para os homens.

Não faça sombra sobre ele...
Se você quiser ser uma grande mulher tenha um grande homem ao seu lado,
nunca atrás.

Assim, quando ele brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ele
estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: homens também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.
A mulher sábia alimenta os potenciais do parceiro e os utiliza para
motivar os próprios. Ela sabe que, preservando e cultivando o seu homem,
ela estará salvando a si mesma.

E Minha Amiga, se Você acha que Homem dá muito trabalho, case-se com uma
Mulher e aí Você vai ver o que é Mau Humor!
Só tem homem bom quem sabe fazê-lo ser bom!
Eu fiz a minha parte, por isso meu casamento foi muito bom e consegui
fazer o Fernando muito feliz até o último momento de um enfisema que o
levou de mim. Eu fui uma grande mulher ao lado dele, sempre.

Com carinho,

Fernanda Montenegro

14 de setembro de 2011

DICIONÁRIO DE TELEJORNALISMO

“O VT COMÉRCIO/INADIMPLÊNCIA já foi decupado, mas ainda falta ser esqueletado, para depois ser coberto. Mas ele deve ser espelhado hoje, porque se trata de uma suíte do caso de ontem, portanto não pode cair: é factual e está amarrado com link do Procon. Tem teaser para a escalada (TC: 02’47).”

Assim como em diversas profissões o Jornalismo também possui uma linguagem própria, principalmente no Telejornalismo.
Abaixo as principais palavras/expressões comumente usadas por quem trabalha em uma emissora de televisão.
As expressões estão separadas por grupos – Produção, Reportagem e Edição.


PRODUÇÃO

APURAÇÃO: Investigação dos dados e fatos ligados à notícia, visando evitar erros na informação.
AMARRAR PAUTA: Agendar e marcar as entrevistas, horário e locais em que os entrevistados estarão para a equipe fazer a matéria.
AMARRAR INFORMAÇÕES: Juntas os dados levantados em uma reportagem com unidade de raciocínio. O mesmo que costurar a informação/imagem.
DERRUBAR PAUTA: Desistir da pauta. Isto pode acontecer por vários motivos: porque a pauta não vale (como na maioria das vezes o produtor faz as marcações por telefone, nem sempre consegue confirmar e checar as informações dadas. Algumas vezes acontece do repórter chegar até o local combinado e a informação da pauta não condiz com o que está acontecendo). O fator campeão para derrubar pautas é o factual.
FACTUAL: Um fato, normalmente imprevisto ou impossível de ter sido programado, que acontece na hora, no dia. Não se pode deixar para veicular no dia seguinte. Exemplos: acidentes, anúncio de última hora do prefeito, crimes e etc.
FONTE: Uma pessoa, bem relacionada e de confiança do jornalista que passa informação importante. Pode ser também um órgão, entidade ou até mesmo documentação que gera ou esclarece um fato.
GANCHO: O motivo porque se faz uma matéria. O fato que justifica a produção de determinada notícia e a torna interessante.
PAUTA: Descrição dos assuntos que serão produzidos pela reportagem.
PRODUZIR: Não se trata apenas de ligar para os entrevistados e marcar as sonoras. É preciso pensar a matéria também, buscar dados relevantes e que vão embasar e sustentar o assunto.
RETRANCA: Identificação da matéria. É por ela que a reportagem fica identificada em todos os momentos do telejornal, desde a saída para a reportagem, a edição, no espelho e quando ela vai ao ar. Geralmente tem duas palavras. Ex: comércio/vendas.
ROTEIRO: Informações dos locais, horários, nomes, cargos e telefones dos entrevistados numa pauta. Tudo bem explicado e detalhado.
RONDA: Ligações feitas pelos produtores a delegacias, batalhões, bases da polícia, fóruns e outras fontes que podem render uma matéria. Ela é feita diariamente, no mínimo 3 vezes.
SUÍTE: Repercussão de uma matéria veiculada no dia anterior. A continuidade do assunto com novas informações do caso.

REPORTAGEM

AO VIVO: Transmissão realizada no exato momento em que o fato está acontecendo.
ÁUDIO: Todo som captado numa gravação. É a parte sonora (palavras, músicas, ruídos e efeitos sonoros) de uma reportagem ou programa.
BOLETIM: Um resumo de uma notícia, que pode ser ao vivo ou gravado, no estúdio ou na rua.
CHECAR: Ato de verificar se as informações da pauta e as informações sobre os fatos estão corretas.
COBERTURA: Realização de reportagem sobre determinado assunto, no local de sua ocorrência. Em mídia é o número de pessoas abrangidas pelo veículo ou determinado programa.
CORRESPONDENTE: Jornalista encarregado pela cobertura em determinada região, país ou no exterior.
DEAD-LINE: Prazo final para o repórter retornar à emissora com uma reportagem a tempo de ser editada e poder entrar no ar. É usado também no prazo de fechamento do telejornal.
FALA-POVO: Gravação com várias pessoas repercutindo o mesmo assunto.
LAUDA: Folha específica usada na redação para escrever notas, pautas e reportagens.
LAPELA: Pequeno microfone usado na gravata, ou na lapela dos blazers.
LINK: Participações ao vivo de outros lugares que não seja o estúdio.
MODULAR: Gravar ou testar áudio, principalmente voz, em um nível ideal.
NOTA: Notícia curta destinada à informação do fato, sem muitos detalhes. Comunica objetivamente o fato ocorrido.
OFF: Gravação do texto na fita, sem imagem. Off record.
PASSAGEM: O trecho da matéria em que o repórter aparece. Faz a ligação entre um trecho da reportagem e outro.
PASSAGEM EM 2 TEMPOS: Passagem que precisa ser gravada em dois ambientes diferentes, com apenas uma câmera. Ex. gravar a primeira parte do lado de fora da casa e outra abrindo a porta para entrar.
REBATEDOR: Uma espécie de tecido feito especialmente para rebater a luz e tirar a sombra dos rostos do repórter e dos entrevistados na rua.
SOBE-SOM: Captação de um som ambiente que pode ilustrar a matéria. Ex. o som de um pássaro.
SONORA: A entrevista ou participação dos entrevistados na reportagem.
STAND-UP: Passagem para encerrar uma matéria, ou para dar uma notícia importante que não necessite imagens. Só aparece o repórter, em pé, em primeiro plano e permanece no vídeo durante toda a gravação.
TEASER: Um resumo da matéria, gravado pelo repórter como uma pequena passagem. É usado na escalada dos jornais.
U.M.J.: Sigla para Unidade Móvel de Jornalismo. É uma mini emissora de TV instalada em um veículo usada para fazer reportagens externas. Com ela é possível entrar ao vivo de diversos lugares.
U.P.J.: Sigla para Unidade Portátil de Jornalismo. É o equipamento de vídeo-tape completo: câmera, gravadora, iluminação. Normalmente é o nome dado ao profissional que carrega esses equipamentos.

EDIÇÃO

ÂNCORA: Apresentador do telejornal que interpreta as notícias com base em conhecimento próprio; mediador.
ARQUIVO DE FITAS: Setor encarregado por guardar e preservar as fitas (hoje BETA)
ARTE: Ilustração visual gráfica, computadorizada, inserida na reportagem facilitar a compreensão de uma informação. Exemplo: números de uma pesquisa, mapas.
ASSINATURA: Encerramento do programa, que contém os nomes e as funções de todos os profissionais envolvidos no telejornal.
AUDIOTAPE: Fita de áudio, mas também indica gravação por telefone do repórter ou entrevistado.
BACKGROUND OU BG: Ruído do ambiente ou música que acompanha, ao fundo, a fala do repórter. Áudio ambiente. O BG não pode, de maneira alguma, prejudicar o áudio do repórter.
BATER BRANCO: Usado na preparação da gravação de uma reportagem ou entrevista em VT. A cada mudança de iluminação da cena é preciso checar o equilíbrio da câmera em uma parede branca ou papel para corrigir possíveis distorções.
BETACAM: Sistema integrado VT-Câmara. Apresenta alto padrão de qualidade de gravação de imagens. (Hoje, já estão sendo substituídas por DVCAM que é sistema digital)
BLOCO: Segmento composto pelas notícias que ocupam espaço de um intervalo comercial a outro em um telejornal.
BOLETIM: Resumo de um fato gravado pelo próprio repórter no local do acontecimento, depois de ele ter checado as primeiras informações. Deu origem ao stand-up.
CABINE DE LOCUÇÃO: Pequena sala com tratamento acústico onde atua o locutor.
CENA: Unidade de captação de imagem, dentro de uma mesma localização.
CENÁRIO: Ambiente natural ou artificial onde se desenvolvem as cenas dos programas e a apresentação dos telejornais.
COBRIR UMA MATÉRIA: Inserir as imagens numa matéria esqueletada.
CRÉDITO: Toda identificação que aparece durante uma matéria. Nomes dos entrevistados, repórteres, repórter cinematográfico, etc.
CABEÇA DA MATÉRIA: É o lead, a abertura da notícia, a narração do fato mais importante, logo no início. É sempre lida pelo apresentador e dá o gancho da matéria.
CACO: Palavra ou frase que os apresentadores, de improviso, introduzem no texto.
CEDOC: Centro de documentação, composto pelo arquivo de imagens e pesquisa de texto.
CHAMADA: Resumo dos assuntos de destaque do telejornal. É transmitida durante o intervalo, pouco antes de começar o jornal. A chamada serve para despertar a atenção do telespectador sobre o que ele verá no telejornal.
CHICOTE: Movimento rápido com a câmara. Com ele a imagem fica “borrada” e identificada; é usado para mudar o cenário ou tempo da ação.
CHROMA: Principal controle da cor. É a medida da intensidade e qualidade da cor da imagem eletrônica colorida.
CHROMAKEY (CROMAQUI): Efeito técnico que permite eliminar as informações visuais contidas no cenário e inserir imagens virtuais “atrás” do apresentador. Para obtê-lo é usado, ao fundo, um cenário/tecido azul.
COLORSBARS OU BARRAS: Base de cores variadas para testar a qualidade da imagem. Padrão de transmissão estabelecido pela Society Motion Picture and Television – SMPT, dos Estados Unidos, que estabelece os níveis corretos de cor para a captação ou geração o sinal de vídeo para ajuste de câmeras, monitores, aparelhos de TV.
CORTE: Ato de mudar a imagem de uma fonte geradora para outra na switch. Escolhe as imagens das câmeras no estúdio.
DEADLINE: Prazo final para o repórter voltar com a reportagem a tempo de editá-la e entrar no ar
DECUPAGEM /DECUPAR A FITA: Do francês “découper” e significa ato de recortar, de dividir o texto ou imagens brutas em cena por cena para prever necessidades e programar sequência de trabalho. Normalmente é feita pelo editor ou repórter em caso de matérias especiais. Ele assiste todo o material bruto, a fita inteira gravada pela equipe de reportagem e marcar em um papel em quais minutos da fita estão as melhores cenas, as entrevistas, a passagem e etc. Atualmente usa-se o TC – Time Code.
DEIXA: Palavras finais da reportagem, últimas 3 ou 4 palavras. Pode ser da fala do entrevistado, do off do repórter ou um sobe som. Precisa ser claramente especificada na página.
DIRETOR DE TV: É o responsável pelo comando da mesa de cortes e pelo andamento do programa, de acordo com o script. É quem mantém contato permanente, durante o telejornal, com os cinegrafistas no estúdio.
DROUP OUT: Defeito na imagem de vídeo causado pela ausência de óxido na fita magnética. Manifesta-se com pontos e listas na imagem produzida. Não pode ser percebido a olho nu na própria fita.
ESCALADA: Frases de impacto sobre os assuntos do telejornal que abrem o programa. O mesmo que manchetes. Um resumo das notícias que serão apresentadas.
EDIÇÃO: Ato de montar uma reportagem para o telejornal. É a realização após o conhecimento e a seleção prévia (decupagem) dos trechos que interessam à veiculação.
EDIÇÃO NÃO LINEAR: Edição digital, feita por computador.
EDITOR DE IMAGENS: Profissional que tem como função o manuseio do equipamento eletrônico. Trabalha sob o comando do editor de texto e tem como preocupação básica a qualidade das imagens e dos sons de reportagens.
EDITOR DE TEXTO: Jornalista encarregado pela edição/montagem das partes que interessam à veiculação da notícia. Sua preocupação básica é com o conteúdo da informação.
ENCERRAMENTO: O final de um programa de televisão, com os créditos técnicos e a vinheta de fechamento. É também a parte final de uma matéria jornalística.
ENXUGAR: Ato de reescrever o texto, eliminando todos os elementos desnecessários. Tem a intenção de tornar o texto mais claro, objetivo e de fácil compreensão.
ESPELHO: O cronograma do jornal, ou seja, é a relação e a ordem de entrada das matérias no telejornal, sua divisão por blocos, previsão dos comerciais, chamadas e encerramento. Como a própria palavra diz: reflete o jornal.
ESQUELETO: Uma matéria montada, (estão colados e na seqüência offs, passagem e sonoras, mas ainda sem imagens). Falta ser coberta.
ESTOURAR: Ato de ultrapassar o tempo preestabelecido para uma notícia ou entrada ao vivo.
FITA BRUTA: Fita com imagens sem edição. Da maneira que foi gravada pelo repórter cinematográfico na rua.
FRAME: Medida eletrônica. Uma imagem é composta de vários frames. No Brasil 30 frames correspondem a 1 segundo de imagem gravada. Nos EUA 1 segundo é correspondido por 25 frames.
GERADOR DE CARACTERES: Equipamento eletrônico que permite inserir no vídeo caracteres em forma de letras, números e outros sinais gráficos.
ILHA DE EDIÇÃO: Local onde estão equipamentos que permitem ao editor de texto e editor de imagens montar a matéria.
LEAD: A cabeça ou abertura da matéria. Uma introdução lida pelo apresentador para chamar a reportagem. O gancho do VT normalmente está no lead.
NOTA COBERTA: Uma notícia coberta com imagens, que pode ser gravada ou ao vivo.
NOTA PÉ: Um complemento da notícia. É sempre feita pelo apresentador depois da exibição da matéria.
NOTA SECA (PELADA): Uma notícia sem imagens.
PÁGINA: O local onde estão todas as informações da matéria editada, lead, créditos, deixa, tempo e número de fita.
PASSAGEM DE BLOCO: A nota que chama as matérias que vão ser exibidas depois do intervalo.
PILOTO: Programa realizado em fase experimental.
SANTINHO: Uma foto do repórter, ou de um entrevistado que ilustra uma gravação feita por telefone (áudio-tape).
SCRIPT: É o mesmo que a página ou lauda. Possui características especiais e espaços para as marcações técnicas que devem ser obedecidas na operação do telejornal. Os scripts formam o espelho.
TIME CODE: Relógio digital que conta o tempo com precisão de frames, utilizados para decupagens de fitas e na edição dessas fitas. Marca horas, minutos, segundos e frames do que está sendo gravados. Ex: passagem – TC: 13’44
TRANSCREVER: Colocar créditos quando o áudio não pode ser entendido perfeitamente por causa do volume ou algum ruído.

13 de setembro de 2011

Dez mandamentos de um jornalista

Dia desses navegando na net encontrei um blog no qual havia este texto, para os estudantes da área cai como uma luva. Podemos dizer que chega a ser um manual de instruções para os foquinhas, assim como eu, da comunicação.


1. O domínio da Língua Portuguesa é requisito básico na profissão. Habitue-se a ler diariamente jornais, revistas e livros e a manter-se atualizado com os demais meios de comunicação. Não adianta querer ser jornalista escrevendo como se falasse com os seus amigos do MSN.

2. Prepare-se para passar alguns sábados e domingos dentro de uma redação ou na rua apurando uma matéria. A notícia não cumpre agenda e precisa ser divulgada todos os dias, sem descanso. Se você é daqueles que gosta de rotina e de hora para tudo, recomendo pensar melhor na sua profissão.

3. Saiba que o trabalho em equipe é importante. Ouça o que as pessoas têm a dizer, aprenda com os mais velhos e respeite os mais jovens. O jornalismo é uma carreira dinâmica e nada melhor do que construir uma sólida rede de contatos. Ou você acha que é capaz de pensar numa pauta, fazer as perguntas, sair para entrevistar, fotografar, editar, escrever, corrigir e diagramar sozinho numa redação de jornal diário, por exemplo?

4. Nem o melhor dos jornalistas sabe tudo de todos os assuntos. Seja humilde e, em dúvida, não tenha vergonha de perguntar. Jornalista que tem receio de questionar as coisas não fica nem uma semana numa redação.

5. Domine as ferramentas básicas de informática e aprenda um ou mais idiomas, em especial o inglês. Vai que você tenha uma coletiva super importante com um americano e, na hora, o tradutor não pôde ir? Você vai voltar com as mãos vazias para a redação?

6. Descubra “quem é quem” na área e, mais do que isso, saiba construir sua rede de relacionamentos. A network é importante em qualquer carreira, principalmente, na área de comunicação. Bem diz aquele ditado: quem tem amigos têm tudo.

7. Seja curioso, busque novos conhecimentos e amplie seus horizontes. Um bom jornalista tem na bagagem um vasto repertório de informações. Seu foco pode ser escrever, mas nada te impede de saber também fotografar, ter noções de enquadramentos, saber fazer contas simples de matemática, como porcentagens; diagramar; filmar, etc, etc. O bom repórter será o multiuso, ou seja, aquele que sabe fazer bem uma tarefa, mas que também sabe um pouco de tudo.

8. Seja ético e honesto em seu trabalho, pois só assim conseguirá o respeito e credibilidade que o distinguirá na carreira. Essa é uma premissa mais do que básica que exclui comentários.

9. Procure especializar-se numa área pela qual você tenha interesse genuíno. Não adianta querer saber um pouco de tudo, entretanto, e acabar não sabendo nada de nada a fundo.

10. Valorize a vida acadêmica e desenvolva senso crítico para ingressar e permanecer no mercado de trabalho. Não há nada pior num jornalista do que sua falta de opinião diante dos fatos.